SANTUÁRIO PARA ALMAS CONDENADAS
Em um santuário aberto,
Há um lugar amaldiçoado
distante da compreensão humana,
Não há benevolência, não há
nenhuma presença divina,
Aqui, a escuridão crucifica o
sol e acorrenta corações virgens
E qualquer pensamento de
pureza,
Qualquer plano para exorcizar
acaba sangrando sobre o altar de sacrifícios.
Em um santuário aberto,
Todo o espeço ao redor está
rodeado por covas cheias de corpos mutilados,
O cheiro da morte sobe aos
céus fazendo chover
Lágrimas de anjos por toda parte,
E enquanto a missa negra é
celebrada,
Uma forte corrente humana em
círculo ao redor de chamas negras místicas,
Celebram antigos espíritos
malignos e despidos de qualquer vergonha.
Em um santuário aberto,
Há um ofertório pagão onde
demônios
Zombam e quebram o silêncio
usando o som de árvores milenares,
Enquanto no centro, sob uma
lua escarlate,
A sacerdotisa vestida de
noite
Realiza hipnotizantes
movimentos lascivos,
E ao longo da sagrada e
sombria floresta,
O feitiço do vento é
conjurado novamente
Levando a inocência a uma
viagem interminável ao pecado.
Em um santuário de dor e
prazer,
Céus de revelações se abrem
amplamente para a cegueira no mundo,
Uma visão infectada pelo
feitiço do tempo
E pela necessidade de
conhecer a face oculta do universo,
E para aqueles que esperam
pelo um milagre da salvação
Nada aqui parece mudar,
A maldade e o medo ainda
permanecem como um câncer diabólico
Corroendo toda forma de
esperança
Retornando todas as coisas
para o inferno da desgraça.
Ahh Ahh Ahh, Ahh Ahh Ahh Ahh…
(Santuário para almas
condenadas)
Ahh Ahh Ahh, Ahh Ahh Ahh Ahh…
(Santuário para almas
condenadas)
Ahh Ahh Ahh, Ahh Ahh Ahh Ahh…
(Santuário para almas
condenadas)
De autoria de Elvis Alexandre Guedes!
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