PÁSSARO BRANCO

Desde o início dos tempos eu tenho estado sozinho,

Separado de meus irmãos alados,

E privado de meu verdadeiro nome,

Eu não passo de um punhado de pó 

E ossos desconhecido

Perambulando por aí…

E desde então, nada aprendei, 

Não sei viver como um simples mortal,

Eu sou um anjo caído.

Sempre a margem de um crepúsculo purpúreo,

Desde a queda, minha graça foi tomada,

Esquecido e sentenciado pelo Pai Celestial

Minhas asas aveludadas foram queimadas 

No primeiro fogo púnico.

E agora me tenho despedaçado 

E muito me assustam as feridas 

E o sangue que escorre,

E o desespero cresce ainda mais no final de cada estrada,

Quando meus olhos não avistam nenhuma porta de saída,

Nenhuma escada de volta à Santa glória angelical,

Eu sou um anjo caído.

Bem, maldição para todos que infringirem 

A santa lei descrita no livro sagrado,

Benção para aqueles que ficarem 

E ouvirem a mensagem que diz:

“Que coisa maravilhosa ser livre da escravidão do pecado

E amado por um Deus todo-poderoso!”

Mas quem entre nós absorverá essa santa palavra

Como se fosse à primeira refeição após dias e dias?

Quantos ainda estarão aqui quando o pequeno pássaro

De asas desdobradas e brancas 

Como as nuvens esvoaçantes chegar?

É um pássaro que cruza o vasto céu azul 

Viajando milhas e milhas de distância

E que mesmo exausto canta sem pausa

Para um mundo sem luz,

Um canto de alegria e esperança,

Oh pequeno pássaro branco…

Branco como as nuvens esvoaçantes,

Entre o silêncio de ventos cortantes

Dê a todos um pouco de paz

E compreensão sobre o verdadeiro sentido 

Da vida que desperdiçamos.

Ooooh canta, canta pequeno pássaro branco,

Você tem esperado por tanto tempo

Para espalhar por todo o planeta 

A doce melodia da misericórdia e do amor.

Ooooh canta, canta pequeno pássaro branco

Envolva a todos em sua missão,

Dê as boas novas da salvação.

Oooh pequeno pássaro branco,

Apenas cante, cante esta canção sem parar apesar de tudo.

Bem, eu estou aqui tão confuso 

E constantemente ameaçado

Pelas armadilhas do homem moderno

E na mente de cada pessoa,

Toda cultura e religião são totalmente absorvidas 

De maneira abusiva e distorcidas,

Normas e padrões de comportamento sinuosos,

Transformam toda forma de viver 

Em dias de sobrevivência agonizantes,

Quando tudo abaixo deste céu nesta terra tão corrompida,

Qualquer bondade é tão longe como o sol,

E nestas águas que nunca foram santificadas

E nesta terra que nunca será à terra prometida

O fim para aqueles que caíram assim como eu logo chegará.

Eu estou tão cansado de andar,

Minhas pernas não respondem mais, meus pés sangram

E lágrimas entristecidas rolam pelo meu rosto

Enquanto me ajoelho completamente perdido

Neste mundo repleto de almas condenadas.

Oh eu simplesmente não, 

Não consigo de maneira alguma sentir

A esperança de um futuro melhor,

Tudo é vão, tudo é vão,

Mas por alguma razão que eu ainda não consigo explicar, 

Eu imploro por perdão…

Imploro para Aquele que habita nas alturas

Que me proteja de toda crueldade 

E insanidade humana espalhada pela superfície,

Entretanto, eu ainda não, não, 

Não consigo sentir de forma alguma 

A balança pender para a luz.

Oh, mas eu ainda posso ouvir a doce melodia sobrevoando

Adentrando profundamente dentro de mim… um anjo caído.

É um pássaro cruzando o vasto céu azul 

Viajando milhas e milhas de distância

E que mesmo exausto canta sem pausa

Para um mundo sem luz,

Um canto de alegria e esperança,

Oh pequeno pássaro branco…

Branco como as nuvens esvoaçantes,

Entre o silêncio de ventos cortantes

Dê a todos um pouco de paz

E compreensão sobre o verdadeiro sentido 

Da vida que desperdiçamos.

Ooooh canta, canta pequeno pássaro branco,

Você tem esperado por tanto tempo

Para espalhar por todo o planeta 

A doce melodia da misericórdia e do amor.

Ooooh canta, canta pequeno pássaro branco

Envolva a todos em sua missão,

Dê as boas novas da salvação.

Oooh pequeno pássaro branco,

Apenas cante, cante esta canção sem parar apesar de tudo.

Por favor, por favor, por favor, não deixe que me capturem,

Afaste estas correntes de mim,

Eu temo me tornar igual a eles,

Não quero repetir o passado,

Eu não quero mais ser quem eu era 

E nem fazer as coisas que eu fazia.

Por favor, por favor, por favor, ouça minhas repetidas súplicas,

Por que eu não escuto mais tua voz?

Por que não estais mais em meu coração?

Porque me odiastes quando me criastes para contemplá-lo?

Saibas que o silêncio que lançasse sobre o teu anjo caído 

O tortura mais do que qualquer coisa.

Oh então, faça-me sentir vivo,

Como uma promessa divina que se realiza após as preces,

Eu quero nascer de novo para cada novo amanhecer,

Pois eu me sinto morrendo dia após dia...

Por isso exale um pouco de fé 

E esperança dentro do meu coração,

Por isso me envolva com sua pureza e leveza.

Dê-me suas mãos,

Segure-me desta vez quando a queda for eminente,

Eu sou um solitário, um andarilho exausto,

Uma interrogação entre o bem e o mal,

Procurando um lugar diferente deste,

O qual eu fui lançado para ficar por toda a eternidade,

E se de fato não houver mais espaço para mim lá em cima,

Farei deste sepulcro terrestre meu descanso,

Para quem sabe depois da morte carnal… encontrar a minha paz.

E se de fato não houver mais espaço para mim lá em cima,

Ainda assim eu posso ouvir a doce melodia sobrevoando

Adentrando profundamente dentro de mim…

É um pássaro cruzando o vasto céu azul 

Viajando milhas e milhas de distância

E que mesmo exausto canta sem pausa

Para um mundo sem luz,

Um canto de alegria e esperança,

Oh pequeno pássaro branco…

Branco como as nuvens esvoaçantes,

Entre o silêncio de ventos cortantes

Dê a todos um pouco de paz

E compreensão sobre o verdadeiro sentido 

Da vida que desperdiçamos.

Ooooh canta, canta pequeno pássaro branco,

Você tem esperado por tanto tempo

Para espalhar por todo o planeta 

A doce melodia da misericórdia e do amor.

Ooooh canta, canta pequeno pássaro branco

Envolva a todos em sua missão,

Dê as boas novas da salvação.

Oooh pequeno pássaro branco,

Apenas cante, cante esta canção sem parar apesar de tudo.

De autoria de Elvis Alexandre Guedes!