EU AINDA QUERO AS MESMAS COISAS
Têm certos dias,
Quando eu
olho para o espelho
Eu vejo o meu sorriso pelo avesso,
E em dias como estes,
Eu
percebo que há muito tempo
Algo dentro de mim,
Algo que eu precisava
Tanto
quanto o ar que eu respiro
Agora se quebrou.
Há dias em que as horas não
passam
E o tédio parece durar para sempre,
E em momentos como estes,
Eu
me sinto completamente perdido,
E sem saber ao certo o que
fazer,
Eu fico entre esvaziar uma garrafa de uísque
Ou apertar o gatilho.
Sinceramente eu estou sempre
Esperando alguma coisa acontecer…
Porque mesmo quando eu estou
sozinho
Exilado no meu quarto…
Procurando alguma brecha ao
redor…
Tentando de alguma maneira
enxergar através
Das janelas e das paredes
Alguma razão notória para
viver o mundo lá fora…
Uma estranha e constante
força aparece
E sempre me arrasta para as sombras do nada.
E não importa quantas
perguntas batam na minha porta
As respostas sempre serão
duvidosas…
Porque parece não haver mais
fé no futuro,
E nesta longa e sinuosa
estrada
Que percorre minha mente internamente,
Eu me desespero dia após dia
por acreditar no pior.
Há tantos problemas,
Há tantos pensamentos
pairando sem conexão,
Há tantas lágrimas derramadas
e às vezes
A vida que eu levo parece uma
bomba relógio
E todas as vezes que eu tento
escapar,
Aqui estou eu contando cada
segundo
Enquanto procuro a mim mesmo
Dentro desta explosão de
emoções
E experiências confusas.
O que aconteceu comigo?
Por que eu estou vivendo
assim?
Quando foi que eu me deixei
abater deste jeito?
Por que eu desejo navegar
para fora dos limites
Deste mundo assustador e de
todos que me cercam?
Eu sei, eu sei, eu sei
Que
preciso achar meu caminho na vida…
Eu tenho que achar uma nova
direção…
Pois eu estou envelhecendo ao
passar dos anos
E ninguém parece se importar.
Eu preciso exalar alguma
esperança
E regressar para o tempo
Em que não havia dias
cinzentos
Para quem sonhava colorido.
Porque mesmo quando eu estou
sozinho
Exilado no meu quarto…
Procurando alguma brecha ao
redor…
Tentando de alguma maneira
enxergar através
Das janelas e das paredes
Alguma razão notória para
viver o mundo lá fora…
Uma estranha e constante
força aparece
E sempre me arrasta para as sombras do nada.
E não importa quantas
perguntas batam na minha porta
As respostas sempre serão
duvidosas…
Porque parece não haver mais
fé no futuro,
E nesta longa e sinuosa
estrada
Que percorre minha mente internamente,
Eu me desespero dia após dia
por acreditar no pior.
E quando a noite chega tudo
fica ainda mais difícil,
Eu me sinto quebrado por
precisar e não encontrar
Um ombro amoroso para
descansar minha cabeça.
Eu não, não quero uma casa
cheia de pessoas
Com o coração cheio de promessas vazias,
Às vezes eu só quero alguém
que entenda meu silêncio
E pela manhã olhe fixamente
nos meus olhos
E me passe segurança para viver,
Porque apesar de tudo,
Eu ainda quero as mesmas
coisas.
De autoria de Elvis Alexandre Guedes!
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