SIMPLESMENTE O FIM
Faces de pedras que nada
sentem observam de longe
O tempo se perder e levar
embora
Todas as chances de acumular algo melhor.
Mentes confusas e alienadas
Que se acham superior às demais nada sabe sobre viver,
Jazem sem nenhuma
complacência
E sem nunca entender o real segredo da vida.
Corações cegos que se entregam
sem antes calcular os riscos,
Sangram despedaçados pelo
chão depois.
Sonhos não realizados que
partem desesperadamente
Em busca de algum futuro,
Retornam sem sucesso
E tornam-se sem perceber escravos do amanhã.
Pessoas que trafegam pelos
dias habituais
E nunca aprendem a olhar para o horizonte,
Caminham para a escuridão
crescente dentro de suas almas
E não regressam nunca mais para a
superfície
Por que elas nunca mais serão ás mesmas.
De forma alguma nada e
ninguém consegue conter o destino…
A tênue linha segue naturalmente
com as águas selvagens,
Quando se nasce, envelhece e
morre é um fato consumado,
Nada pode ser de outra forma
nem mesmo os detalhes.
E já é tão difícil, é
complicado o bastante
Sentir o mundo como ele realmente tem se mostrado,
E agarrar-se em qualquer
coisa como um último recurso
Para sobreviver ao caos da
descrença…
Parece não, não ajudar em nada,
E por mais que se tente
E mesmo se movendo rápido em encaixes e começos,
Não pode haver mudanças
quando não há mais esperanças,
Não, não pode haver amor sem
liberdade,
Não pode haver desejos de
conquistas sem planejamentos.
Está tudo acabado...
O final está sempre presente
e vestido de luto para todos ver,
Porque quando uma infinidade
de olhos espalhados pelo mundo
Não conseguem traduzir os
sentidos das coisas...
É simplesmente o fim dentro
da realidade.
De autoria de Elvis Alexandre Guedes!
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