DE TEMPOS EM TEMPOS
O tempo com todo o tempo não
conseguiu lhe ensinar
As coisas básicas da vida,
O tempo fez tudo para
alcançá-lo e alertá-lo
Sobre o perigo da arrogância ostensiva,
Mas você se manteve cego
E tão
distante de tudo o que era possível,
Vivendo um paraíso
improvisado dentro de sua mente fantasia;
Você apenas observou sem aprender,
Desperdiçando quase todas as
chances de jogar o jogo e vencer.
Agora você se apega a um
desespero silencioso
Usando as mesmas medidas drásticas,
Esquemas que tampouco deram
em nada no passado,
E neste instante você corre e
corre
Atrás de momentos fragmentados,
Tentando juntar cada pedaço
de sonho quebrado
Compartilhado com cada plano
não realizado,
E talvez com um pouco de
sorte
Viver o que ainda resta antes
da morte chegar.
E o tempo passa rápido e o
tempo é tão curto,
E enquanto o mundo gira a
fila anda,
E você espera que alguém lhe
mostre o caminho
Para fora da escuridão em
direção à luz...
Você espera que alguém faça
por você
Exatamente tudo o que você
Pela mesma razão de sempre
não consegue fazer,
Mas esses dias de dependência
viciosa
É o preço que você está
pagando por ontem e hoje,
É o peso que você continuará carregando
Sobre seus ombros cansados amanhã...
Quando olhar ao redor e
perceber
Que agora além de mais velho
Você estará completamente sozinho,
E sem nenhuma ajuda para
sobreviver
Nesse mundo áspero e turbulento,
Certamente você sucumbirá às
tempestades que estão por vir,
Tempestades provavelmente
piores
Do que aquelas que já caíram sobre sua cabeça.
Falando sobre todas as coisas
que você esconde
E tenta de algum modo evitar,
Você acredita mesmo que
conseguirá manter
Aquele velho sorriso no rosto durante e depois?
Você conta versões diferentes
da história,
É uma grande mentira a vida
que você leva,
Qualquer um pode ver,
E enquanto você espera se
escorando na fugaz paciência,
As mudanças caminham em
passos lentos
Servindo-lhe um prato cheio
de dúvidas e culpas,
E para beber um copo cheio de
entulhos emocionais
Transbordando e escorrendo
pela fina borda
No delicado solo de sua memória... Sem cessar,
Oooh, Testando você, você ao
limite só para ter certeza
De que você realmente aguenta.
Então olhando para aquela
velha fotografia,
Aquela que você sempre guarda
no bolso
Da sua velha jaqueta jeans
O tempo parece congelar com a
imagem,
Mas o coração acelera e as
lágrimas caem como chuva
Por que bons tempos não
costumam voltar.
Bem, com o tempo coisas que
costumavam importar
Agora não importam mais,
Entretanto você ainda sente
muita falta,
Você não, não, não consegue
desapegar.
Ainda seguindo por um caminho
monótono e sem sentindo,
Entre paradigmas e céus sem
rimas,
Você está sempre em busca de
si mesmo,
Procurando respostas nas
sombras.
O que você vai fazer?
Você não sabe quem você é?
Você se olha por horas e
horas
E não compreende a realidade que o cerca,
Você não percebe que sua estreita
visão é sua prisão.
Você não sente a tensão em
cada passo,
Então parece que isso está
muito longe
De terminar meu amigo.
Quando você está dentro de um
turbilhão
De problemas e loucuras,
O que você realmente precisa fazer,
É sempre se lembrar de nunca se esquecer
De que no mundo as melhores coisas da vida nada valem
Sem alguém para
compartilhá-las ao teu lado.
Apenas acredite nos fatos,
Porque tudo que você pensa e
tudo que você faz
É tudo que a sua vida sempre
será.
Bem, eu posso aliviar sua dor,
E te por de pé de novo,
Mas
não serei eu a sua cura definitiva,
Porque eu sou como o vento
errante
Que sopra de tempos em tempos,
Portanto, você não poderá
Se
apoiar em mim como de costume,
Porque eu não lhe darei tempo
suficiente
Para tentar me convencer a ficar.
Porque eu sou como o vento
errante
Que sopra de tempos em tempos,
Porque eu sou como o vento
errante
Que sopra de tempos em tempos,
Porque eu sou como o vento
errante
Que sopra de tempos em tempos,
Porque eu sou como o vento
errante
Que sopra de tempos em tempos.
De autoria de Elvis Alexandre Guedes!
Comentários
Postar um comentário