QUEM SOU EU EM MEIO A TUDO ISSO?
Por vezes aqui dentro eu me
mantenho inacessível
Ao que meus sentidos me dizem,
Talvez por medo de me
arriscar
E perder para lucidez minhas horas entorpecentes
E minha frágil estabilidade emocional.
Por vezes eu desejo
desaparecer
Para escapar de todas as
coisas que me arrastam
Para uma vida lá fora
Para uma realidade canibal e
dolorosa.
Por vezes eu me pergunto por
que todas as vezes
Quando eu tento mudar o
errado para o certo,
Nada do que eu faço acontece como
o planejado, isto é tão cruel.
Por vezes eu me sento no chão
e ouço as mesmas velhas canções,
E como nada aqui parece igual
depois do início,
Estranhamente a melodia soa diferente.
Será que eu estou mesmo
vivendo na contra mão
De tudo o que eu busco e não
alcanço?
Por vezes eu penso em voz alta
e algumas vezes
Em alguns momentos eu
encontro algumas respostas
Sobre como a vida joga duro
E te faz retroceder mil passos para trás.
Por vezes olhando para dentro
Eu vejo que não é sempre um
bom lugar para ir e se esconder,
Porque lá, no meu escuro
interno,
Há uma porção de coisas
confusas e pendências mal resolvidas
Que consomem minha alma,
E simplesmente me deixam a
beira do desconhecido.
Por vezes o silêncio me faz
chorar como uma criança,
E cada vez mais eu entendo
menos o futuro.
Por que eu realmente deveria
me importar,
Quando eu só quero dormir e
não acordar mais?
Por vezes alguém como eu que
ninguém imagina
Que poderia fazer algo,
Às vezes acaba por fazer as
coisas que ninguém imagina.
O que esperar de mim ou dos
dias que estão por vir?
Será que eu estou mesmo
vivendo na contra mão
De tudo o que eu sinto e
deveria viver plenamente?
Parece um carma o sentimento
de sempre precisar de algo,
É tão solitário quando poucos
E bons momentos renascem no presente
Em simples sorrisos, gestos ou
frases
E simplesmente eu escolho
viver agarrado sob a sombra
De um passado distante e maligno.
Parece que algumas
encruzilhadas
Nunca serão compreendidas pelo homem,
Então nas asas do talvez, eu
me deixo levar pelo tempo,
Perdendo-me de vista e sempre
me questionando
De um jeito ou de outro.
Se eu estou chegando perto,
Por que eu sempre recuo?
Se eu não sou um covarde,
Por onde anda a minha
coragem?
Se eu me coloco em uma
superfície reta e limpa,
Por que meus passos estão
tortos e caindo a cada centímetro?
Então se eu estou vivendo
assim
Talvez seja por que estou em sua vida
E como eu vim parar aqui?
Quem sou eu em meio a tudo
isto?
Se eu estou chegando perto,
Por que eu sempre recuo?
Se eu não sou um covarde,
Por onde anda a minha
coragem?
Se eu me coloco em uma
superfície reta e limpa,
Por que meus passos estão
tortos e caindo a cada centímetro?
Então se eu estou vivendo
assim
Talvez seja por que estou em sua vida
E como eu vim parar aqui?
Quem sou eu em meio a tudo
isto?
De autoria de Elvis Alexandre Guedes!
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