QUEM SABE QUEM PODE DIZER?
Um olhar estreito e suspeito
para o céu à noite,
E, eu vejo as estrelas
desaparecerem sem deixar vestígios
Por falta de sentimentos
verdadeiros.
Um gesto desesperado,
tentativas em vão para escapar em leso,
Mas a fragilidade e carência
expressa nos traços da minha alma,
Através do vidro interior,
Expõe toda minha necessidade,
e eu percebo...
Quanto tempo desperdiçado por
medo de amar,
Quantas lágrimas derramadas
na solidão,
E eu não quero, eu não quero
mais viver sem alguém ao meu lado.
Então neste momento as horas
ficam inertes,
E tudo ao meu redor se transforma
em um espaço vazio e sem luz,
Tão frio sem um toque de
ternura.
Agora de costas para a
parede,
De frente para a lareira e
sem saber como agir ou o que dizer,
Eu me sinto tão sozinho e
triste.
Pelos cantos da casa
Meus pensamentos voam alto no
escuro,
E sem respostas eu me abraço
ao silêncio.
Pois quem sabe quem pode
dizer por qual estrada o amor segue?
Quem sabe quem pode dizer o
que esperar dos dias
Que estão por vir?
Quando o tempo não espera,
Quando já é difícil e confuso
viver agarrando-se a qualquer coisa,
Como encontramos o amor?
Será um olhar febril e
carente um vôo cego e rasante
De desejo em algum lugar?
Para cada passo,
Para cada respiração uma
sensação nunca antes sentida,
Para cada sonho uma promessa,
Um sentimento novo nasce
dentro do coração.
Ouro e prata não significam
nada,
Se não há esperanças na vida,
A razão para tudo está onde o
amor repousa,
E não aqui neste lugar onde
ventos sopram ao contrário,
Uma vida sem amor é como dias
sem chuva.
As estações do ano mudam,
O sol canta e a lua chora.
O mundo gira,
E o amor se adapta e
estabiliza,
Um amor assim é o que eu
preciso para viver
Meus dias sem incertezas.
Ah, como eu tenho estado
cansado de viver no preto e branco,
Sem uma garantia de que as
coisas mudarão para melhor.
Pois quem sabe quem pode
dizer por qual estrada o amor segue?
Quem sabe quem pode dizer o
que esperar dos dias
Que estão por vir?
Quando o tempo não espera,
Quando já é difícil e confuso
viver agarrando-se a qualquer coisa,
Como encontramos o amor?
Será um olhar febril e
carente um vôo cego e rasante
De paixão em algum lugar?
De autoria Elvis Alexandre Guedes!
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