NO PALÁCIO DA MENTIRA E DA INJUSTIÇA
Nós somos brinquedos,
Marionetes nas mãos do
governo,
E cada movimento, cada
respiração, cada pensamento,
Tudo é seguramente e estreitamente
controlado.
Nós somos monitorados,
De perto e de longe, não há
mais privacidade em parte alguma.
Cada passo, cada olhar, cada
palavra,
Tudo é constantemente e
cuidadosamente observado.
E, em tempos de guerra,
A vida não vale nada,
Nomes são frequentemente
esquecidos,
Famílias choram enquanto
lamentam suas perdas,
Mas não é permitido em
momento algum
Deixar de demonstrar honra e respeito,
Tudo para manter a engrenagem
funcionando,
Tudo pela glória e orgulho de
uma coroa
Manchada de sangue inocente.
Bem, nós somos a mão de obra
barata
Constantemente necessária e enganada,
Enchendo os bolsos
gananciosos mundo afora,
E todo mês sobre as nossas
mesas tudo que temos
É um prato de sopa de nada.
Todavia, nós somos usados
E descartados como lixo o tempo todo,
Conforme a vontade dos deuses
políticos na terra.
Será que é para isto que nós
nascemos?
Deus me dê um sinal,
Eu exijo uma resposta.
Nós estamos sendo separados,
Uma grande família se
dissolvendo é o que nós somos,
E como gados para o abate,
Estamos caindo aos milhares
em diferentes lugares.
Nós estamos sendo derrotados,
Perdendo terreno dentro e
fora de nossas casas,
Emocionalmente enfraquecidos,
E sofrendo com o fim
eminente,
Nós não passamos de uma presa
fácil na teia política.
Nós somos prisioneiros agora,
Cada um vivendo uma realidade
dura e cruel,
Sob os escombros de um
distante e doce sonho de liberdade,
Aparentemente nada, nada mais
resta.
E nós somos escravos de incontáveis
necessidades
Insaciáveis do poder,
Maltratados por um governo
que não se importa
Que não gasta minutos com a
história.
Nós fomos lançados na
miséria, abandonados à própria sorte,
Como cartas de baralho,
Nós somos impreterivelmente
marcados e obrigados
A cooperar cegamente e sem
questionar no jogo corrupto e voraz,
E quando tentamos de algum
modo
Ditar as regras e pensar por nós mesmos,
Nunca, nunca conseguimos de
modo algum
Experimentar o gosto da vitória.
Então nós estamos descendo
cada vez mais ao fundo do poço,
É um lugar tão frio e escasso
de atitudes nobres,
Tão escuro e sem sentimentos
humanos um pelo outro.
Nós estamos moralmente morrendo
lentamente,
Entregues a humilhação e
vergonha impostas
Diante de inúmeros abusos e derrotas,
Cabisbaixos agora nós cavamos
nossas covas
Onde todas as tentativas de mudanças
revolucionárias jazem.
Deus me dê um sinal,
Eu exijo uma resposta.
Quem nós seremos no futuro?
O que nós faremos?
Quem nós somos hoje e todos
os dias?
O que mais nós podemos ser,
Além de meros palhaços
convidados para alegrar a festa
No palácio da mentira e
injustiça?
Quem nós seremos no futuro?
O que nós faremos?
Quem nós somos hoje e todos
os dias?
O que mais nós podemos ser,
Além de meros palhaços
convidados para alegrar a festa
No palácio da mentira e
injustiça?
De autoria de Elvis Alexandre Guedes!
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