ACABOU
E quando não estamos mais
sintonizados,
Quando cada pensamento
conhecido se torna estranho
E se perde no triste olhar
distante
E de cada lágrima que cai,
No dia seguinte,
Além do tímido e gentil sol
da manhã,
E das peculiares e frias
gotas de orvalho,
Tudo que resta é uma sensação
de inexistência
No curto espaço entre dois
corações incomodados.
E quando tudo aqui deixar de
fazer algum sentido,
Quando tudo que sentimos é só
vazio e aridez,
Quando a única palavra a ser
dita é adeus,
Então, saberemos que realmente
algo acabou.
Acabou, acabou, acabou
Como acabam os últimos versos
de uma canção.
Acabou, acabou, acabou
Como acabam os doces sonhos
de verão
Acabou, acabou, acabou...
Como é que alguém pode viver
Sem saber de fato o que é o amor?
Sente-se o pânico, você pode ver o medo?
Isto é ruim e insano,
Como duas pessoas podem viver
juntas,
Quando não há mais um sorriso
para compartilhar a noite?
E quando olharmos para o
passado com as mentes abertas
E depois de alguns anos já
separados,
Entenderemos melhor o futuro
E assimilaremos com mais leveza
Os erros que cometemos pelo
caminho.
E quando cada momento que
passamos se dissolverem
De cada dia que vivemos,
E as memórias não forem mais um motivo
Para se
lamentar e nem chorar
Saberemos que fizemos a escolha
certa.
E quando o destino se
encarregar
De cruzar em algum lugar nossas vidas de novo,
Acredito que não precisaremos
culpar um ao outro,
Não, não, não precisaremos
argumentar a respeito,
Porque nós estaremos amando
A quem realmente nos ama de fato.
Mas você e eu,
Tentamos de qualquer maneira manter a linha
esticada,
Fizemos tudo ao nosso alcance
para não deixá-la quebrar,
Mas era para ser assim, era
mesmo para ser assim,
Tinha que chegar ao fim e,
então, acabou.
Acabou, acabou, acabou
Como acabam os últimos versos
de uma canção.
Acabou, acabou, acabou
Como acabam os doces sonhos
de verão
Acabou, acabou, acabou...
Como é que alguém pode viver
Sem saber de fato o que é o amor?
Sente-se o pânico, você pode ver o medo?
Isto é ruim e insano,
Como duas pessoas podem viver
juntas,
Quando não há mais um sorriso
para compartilhar a noite?
De autoria de Elvis Alexandre Guedes!
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