NAS MÃOS DO DESTINO...
Eu estava cansado e
desamparado,
Eu estava perdido na confusão
de meus próprios pensamentos,
Eu estava caindo em queda
livre,
Eu podia sentir minha vida
despedaçada
No decorrer dos dias.
Eu quase não podia me
reconhecer;
Este rosto pálido, este olhos
profundamente entristecidos,
Esta respiração agonizante,
Definitivamente não são mais
os mesmos,
Não, eu não sou metade do
homem que costumava ser.
Oh, destino, você vai me
deixar definhando
Na decadência e na dor nesta
cidade fria e cruel.
Eu estava tão sozinho,
Eu caminhei por horas e horas
sem olhar para trás
E sem olhar para os lados,
Seguindo em frente até que
meus pés não pudessem suportar mais.
De repente em meio aos
escombros dentro da minha mente,
Eu me vi sendo tragado por
lembranças,
Algumas doces e outras
amargas
E eu não podia conter as
lágrimas que rolavam dos meus olhos,
Eu estava vivendo apenas por
viver,
Sem esperança e além de tudo
que um dia foi sagrado para mim.
Oh, destino, você vai me
deixar desvanecendo
Na decadência e na dor nesta
cidade fria e cruel.
Parece que nenhum anjo está
disposto a me receber no céu,
Abandonado e esquecido aqui,
Agora nada mais me resta além destas roupas
imundas e rasgadas,
Eu simplesmente não sou nada
para mim mesmo
E nem para ninguém.
Por onde anda o amor próprio
e todas aquelas palavras
De fé e redenção?
Por que eu sinto meu coração
Cada vez mais distante da salvação?
Enfim o sol se vai para a
noite descer,
E este lugar nunca esteve tão
iluminado e silencioso.
Então depois de andar milhas
e milhas rumo a lugar nenhum,
Deite-me na vasta grama verde e olhando para as estrelas,
Por um momento e talvez pela
última vez,
Eu viajei para dentro dos
meus desejos e necessidades...
Como seria simples se todas
as coisas
Pudessem ser compreendidas,
Um mundo perfeito, onde o
amor está no lugar de toda dor,
Mas no final, a única verdade
que existe,
É que tudo que nasce no imaginário
Não sobrevive ao mundo real.
Oh, destino, você vai me
deixar morrer
Na decadência e na dor nesta
cidade fria e cruel.
Destino eu devo culpá-lo?
Destino eu devo culpá-lo?
Destino eu devo culpá-lo por
tudo,
Agora que tudo está em suas
mãos?
De autoria de Elvis Alexandre Guedes!
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