MEUS...
Meus medos,
Meus demônios,
Meu quarto solitário,
Meus pensamentos estranhos,
Meus desejos confusos,
Minha vida sem rumo,
E o quão alto você subiu que
não me ouve gritar?
Enquanto eu flutuo nas águas
turbulentas da minha vida,
Enquanto eu encalho a margem
de destroços emocionais...
Por onde andas que ao meu
lado
Há tempos não estás?
Meus conflitos,
Meus suplícios,
Meus olhos entorpecidos,
Meus desejos de suicídios,
Meu coração completamente
perdido,
Meus sentimentos humanos
esquecidos,
E quantas milhas entre o céu
e o inferno
Minha face precisa percorrer
Para que você enfim veja no
que eu me transformei?
E sobre as coisas por trás do
sol...
Respostas frias e negativas
para cada momento, para cada segundo,
Para cada dia e noite para
cada estação do ano,
Para cada e delicada flor de
violeta que murcha,
Tudo aos poucos deixa de
valer a pena.
Então toda frágil esperança
que nasce através da luz
De um Deus benevolente,
Agora neste instante jaz numa
sepultura de pedra.
Meus desafios,
Meus infinitos,
Meus instintos,
Meus delírios,
Meus ouvidos que não
compreendem o silêncio divino,
Meus sonhos e minhas
expectativas para um futuro
Exilado no desconhecido,
Minha falta de sorte e
carinho,
Meu derradeiro destino.
Meus ontens viraram fumaça no
ar e minhas manhãs são incertas,
O jogo da vida é tão difícil
de jogar,
E eu vou perder de qualquer
forma...
Porque nada tens feito além
de abandonar quem mais precisa,
Desde que o caos se instalou
não tens feito nada
Para me ajudar, por quê?
De autoria de Elvis Alexandre Guedes!
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