EU NUNCA TIVE O SEU CORAÇÃO

Em casa andando em silêncio de um canto ao outro,
Passando em passos lentos pelos cômodos,
Procurando alguma resposta em algum lugar 
Para a minha tragédia amorosa,
Mas exatamente como no dia anterior,
Eu não consigo chegar a lugar nenhum.
Então às vezes, tão cansada de ir e vir, eu paro por um instante,
E enquanto eu olho pela janela a chuva cair repentinamente,
Eu me dou conta novamente de como eu estou tão sozinha
E completamente despida de amor próprio...

Chorando... Questionando entre outras coisas 
O fato de ainda desejar
Você mais do que nunca ao meu lado,
E possivelmente enlouquecendo por ter que lidar com isso 
Sem saber como,
Quando eu simplesmente deveria fazer o mesmo,
Esquecer cada momento que passamos juntos,
Sem olhar para trás.

No entanto aqui estou eu,
Vivendo, fugindo, me escondendo e, evitando sentir ainda mais
Todas as minhas emoções abaladas 
E frustradas pela sua amarga ausência.
Tentando a qualquer custo sobreviver
Como um bálsamo para as minhas cicatrizes,
E mesmo não sendo o suficiente,
Acho que eu devo continuar fazendo o melhor que eu posso.
Oh, eu nunca pensei que passaria por isso assim...

Mas eu, eu espero não está sendo melodramática,
Neurótica depressiva ao extremo.
Eu, eu só espero não que ter passar a minha vida toda,
Desejando entender todas as complicações
E condições de um relacionamento arruinado.
Eu, eu só espero não ter que passar a minha vida toda,
Apenas olhando para fora com medo de olhar para dentro de mim,
E mesmo que fosse só por um segundo e através de toda a dor,
Ver o que eu me tornei por sua causa...
E ao invés de me reprimir tanto,
Eu deveria superar definitivamente toda essa situação.
E eu, eu só espero não ter que passar a minha vida toda,
Murchando como uma flor
Por um amor...
Por um amor tão frio e distante como o seu.

Bem, você não deixou que eu me abrisse
E mostrasse o que eu estava sentindo,
Você apenas me colocou para fora de sua vida
Mais rápido que o flash de uma máquina fotográfica,
Fazendo sempre uso do mesmo argumento,
Sempre fazendo questão de confundir
Meus sentimentos mais puros com crises psicóticas agudas,
Acontece que você me julgava por tudo e por nada,
E sem se importar você deixou marcas profundas no meu coração,
Quando bem lá no fundo você sempre soube que se tratava apenas
De uma fase insegura, carente e passageira.

E mesmo assim você se deixou influenciar por um mau momento,
E suas atitudes tornaram-se as suas escolhas no futuro,
Abandonando-me sem ao menos perguntar 
Se eu precisava de ajuda.
E sem paciência ou tempo, 
Sem notar que nós ainda podíamos conversar,  
Eu vi você sair por aquela porta sem hesitar.
Então, devo me culpar para sempre
Ou devo culpá-lo por tudo?

Apesar de tudo...

Eu, eu espero não está sendo melodramática,
Neurótica depressiva ao extremo.
Eu, eu só espero não que ter passar a minha vida toda,
Desejando entender todas as complicações
E condições de um relacionamento arruinado.
Eu, eu só espero não ter que passar a minha vida toda,
Apenas olhando para fora com medo de olhar para dentro de mim,
E mesmo que fosse só por um segundo e através de toda a dor,
Ver o que eu me tornei por sua causa,
E ao invés de me reprimir tanto,
Eu deveria superar definitivamente toda essa situação.
E eu, eu só espero não ter que passar a minha vida toda,
Murchando como uma flor
Por um amor...
Por um amor tão frio e distante como o seu.

Porque quando fazemos escolhas equivocadas
E percebemos que é tarde demais para voltar atrás,
Certamente corremos o risco de nos perder pelo resto da vida.
Porque quando se tem mais do que merece 
E mesmo assim não se satisfaz,
A senhora conseqüência castiga se desfazendo
De pessoas que querem sempre mais o tempo todo.

Mas agora eu vejo por mim mesma
Que a indulgência nunca fez parte de seu caráter.
E então, aqui estou eu, somando-se a tudo, pagando um preço alto,
Por acreditar que você era diferente dos outros.

Então ainda em casa sozinha e inerte por um instante na cozinha,
Entorpecida pelo aroma do cedro indiano ao redor,
Eu me deixo levar novamente pelas lembranças 
Não polidas pelo tempo,
Tão rústicas tão sombrias e tão pouco calorosas...
De quando você pertencia às paredes, ao teto e ao chão desta casa,
De certa forma hoje e sempre tão solitária...
A sua ausência ficou fragmentada e impregnada por toda parte,
E tão estranhamente me fez perceber 
Que tudo o que eu sinto desde o começo,
É a falta de algo que eu realmente nunca tive de verdade.

Eu nunca tive o seu coração,
Eu nunca tive o seu coração.
Eu nunca tive o seu coração,
Querido, dediquei todo o meu tempo com você, tentando ser feliz,
Mas eu nunca tive o seu coração do jeito que eu sempre quis.
Eu nunca tive o seu coração,
Eu nunca tive o seu coração.
Eu nunca tive o seu coração,
Querido, dediquei todo o meu tempo com você, tentando ser feliz,
Mas eu nunca tive o seu coração do jeito que eu sempre quis.

Eu, eu espero não está sendo melodramática,
Neurótica depressiva ao extremo.
Eu, eu só espero não que ter passar a minha vida toda,
Desejando entender todas as complicações
E condições de um relacionamento arruinado.
Eu, eu só espero não ter que passar a minha vida toda,
Apenas olhando para fora com medo de olhar para dentro de mim,
E mesmo que fosse só por um segundo e através de toda a dor,
Ver o que eu me tornei por sua causa,
E ao invés de me reprimir tanto,
Eu deveria superar definitivamente toda essa situação.
E eu, eu só espero não ter que passar a minha vida toda,
Murchando como uma flor
Por um amor...
Por um amor tão frio e distante como o seu.

Ooh, eu quero tanto, mas acabou...
Vivendo sem você,
 Desejando o que não está mais ao meu alcance...
Ooh, eu podia senti-lo tão próximo ao meu, mas...

Eu nunca tive o seu coração,
Eu nunca tive o seu coração.
Eu nunca tive o seu coração,
Querido, dediquei todo o meu tempo com você, tentando ser feliz,
Mas eu nunca tive o seu coração do jeito que eu sempre quis.
Eu nunca tive o seu coração,
Eu nunca tive o seu coração.
Eu nunca tive o seu coração,
Querido, dediquei todo o meu tempo com você, tentando ser feliz,
Mas eu nunca tive o seu coração do jeito que eu sempre quis.

De autoria de Elvis Alexandre Guedes!

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