CAINDO
Correndo mundo afora,
Sem um lugar permanente para
ficar.
Correndo mundo afora,
Passando por emoções frias e
confusas,
Sem saber para onde eu estou
indo e por quê?
Apenas procurando alguma
razão
Para tudo que acontece em
minha vida.
Mas aqui e lá, tanto faz,
Meus passos são sinuosos,
E meu destino é incerto,
Oh, eu me sinto tão perdido o
tempo todo.
Fugindo...
De simples sonhos e planos,
Escondendo-me de meus velhos
medos e dúvidas,
Tentando entender de um jeito
ou de outro,
O meu olhar estranho e distante
Para tudo o que eu sinto valer
apena.
Eu sou um quebra cabeça que
há anos e anos,
Deixou de fazer qualquer
sentido,
Quando algumas peças se dissolveram
na fria chuva da manhã.
Eu sou a pergunta sem resposta,
Seguindo em frente
Sempre sem ninguém por perto
Para ouvir a minha voz
Quando eu grito por ajuda.
Sozinho contra a dureza deste mundo,
Indo e vindo sem mudanças,
Por onde anda a esperança?
Eu não posso alcançar o que
já se foi.
Eu não posso alcançar o que
já foi,
Eu não posso alcançar o que
já foi...
Então eu apenas compartilho o
meu desespero
Com o silêncio á minha volta.
Caindo e caindo e caindo
No infinito desconhecido.
Caindo e caindo e caindo
No infinito desconhecido.
Caindo e caindo e caindo
No infinito desconhecido...
Á vezes fingindo sanidade,
Ás vezes acreditando em algum
futuro perfeito,
Reservado á sós ou em pares.
Talvez algum dia um amor
sublime,
Uma vida leve e dedicada.
Aqui estou eu me machucando
de novo
E me alimentando de minhas
próprias feridas.
Eu nunca aprendo,
Eu só não sei por que eu
ainda não apertei o gatilho.
Oh, Senhor,
Mantenha a sua atenção em
minhas mãos tremulas,
Pode ser amanhã ou daqui
algumas horas,
Eu realmente não sei dizer ao
certo,
Mas eu estou jogado aos
ventos da morte.
Correndo mundo afora
Com um sorriso em trapos e
farrapos.
Correndo mundo afora,
Vendo trens passarem
carregados de contos de fadas e ferrugem,
Fazendo as suas paradas em
cidades pálidas
E famintas por algo mais
Assim como eu, todos lá
desejam algo diferente da mesmice
Que os jogam sempre para
baixo...
Caindo e caindo e caindo
No infinito desconhecido.
Caindo e caindo e caindo
No infinito desconhecido.
Caindo e caindo e caindo
No infinito desconhecido...
Á vezes fingindo sanidade,
Ás vezes acreditando em algum
futuro perfeito,
Reservado á sós ou em pares,
Talvez algum dia um amor
sublime,
Uma vida leve e dedicada.
De autoria de Elvis Alexandre Guedes.
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